As vezes perco-me
Nesta vastidão de ser
Descendo à inconsistência de minha consciência
Pelo meio interpelo uma multidão de pensamentos
Ouvem-se o eco de vozes trepidas
Zombadoras, quase proféticas
Fazem-me esquecer que sou um só
Vontades distintas emergem
Disseminam-se como um cancro maligno
Arbítrio é uma ilusão da qual me alimento
Agarro-me a ela, como a única recordação que ficou
Pedaço de Outrora, lembra-me de que fora feito à imagem de Deus
Mas o estranho reflectido no Presente
É um assassino do Pretérito Perfeito
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