Tuesday, September 1, 2015

Deixem-me dormir em paz

Sentado sobre a hipérbole do quotidiano
Morde-me tal aborrecimento
Se for possível tomar própria vida por tal inconveniente
Garanto que me será fatal
E zumbidos de conversa absurda
Vindas de imediações
Enxame de moscas
Sujas de merda intelectual
Ai! Que desabe o tecto daquelas bocas
Deixem-me apreciar a minha tortura em sossego
Se é para me entornar aqui, que seja mais solene
E se oxigenio não alimenta esse acéfalo vosso
Desistam desse incessante exercício aeróbico
Vão para o mar, respirem água salgada
Dizem que cura muitos males
Bebam! Bebam à vontade!
Não parem até que o mar se acalme