Ela tirou-lhe a vida
Acto possessivo
De amor doentio?
Nem tampouco
Sexualmente sacrificial
Succubus perversa
Não lhe consumiste a vida
Entornaste alma escassa
Em madeira suja e avarenta
Espirrastes escarlate
Paredes outrora puras
Juram agora testemunho
De tão violento afecto
Caprixo e não paixão
Houve propósito ou motivo?
Mas sim lôbrega delícia
Para aquecer esse frigido coração
Resta apenas uma faca morna
Encosta-a agora ao peito
Pois depressa arrefece
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