A mente divaga
O corpo fica em terra
E a mente só não mente mais
Porque o corpo não eleva
Preocupado, ele observa-a com cautela
Enquanto ela brinca e esvoaça por aí
Sobre fundos, inóspitos oceanos
Onde ele nunca poria pé
Não se arrisca nas trevas de profundezas
Ávido de ares diurnos com pouca fé
Não aguenta a alma que se incha de negrume pavor
A mente embranha-se levemente nelas
Sem respirar sua tinta, nem cegar-se com fatalidade
O corpo fica em terra
E a mente só não mente mais
Porque o corpo não eleva
Preocupado, ele observa-a com cautela
Enquanto ela brinca e esvoaça por aí
Sobre fundos, inóspitos oceanos
Onde ele nunca poria pé
Não se arrisca nas trevas de profundezas
Ávido de ares diurnos com pouca fé
Não aguenta a alma que se incha de negrume pavor
A mente embranha-se levemente nelas
Sem respirar sua tinta, nem cegar-se com fatalidade