O céu e o mar tornaram se amantes
O azul-marinho e o safira celestial
Fundem se num horizonte distante
Mas e se o mar fosse pintado
Do sangue dos que em baixo derramaram
Seria vermelho como escarlate
E o céu azul é apenas um engano
O sol é adorado no seu altar resplandecente
Homens efémeros a ele são tementes
Que chacinam infantes em uivos de celebração
Pirâmides são construídas em ouro reluzente
Á imagem de uma estrela deus decepam descrentes
Inflamam incenso num frenesim intenso
No meio de tanta carnificina
O sol não ilumina mas incendeia
A lua observa tudo isto num manto de luto
Gata vadia das noites sem fim
Olha atentamente pela terra amaldiçoada
Fustigada pelo sol e enegrecida pelo céu púrpura
Ela suspira em profunda tristeza
A lua é apenas um sinal de presságios do fim
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