Prostrado sobre o horizonte
Diluem-se por todo o corpo
Pensamentos parciais
Tomam forma mais sólida
Erguem-se morosos
Ganham consciência de si
Num eco ensurdecedor
Ornamentos por cada pesar
Emaranham-se a medos ampliados
Fazem-se gigantes na fusão
Entre omnipotência e queda livre.
Embalo-me em paisagens oníricas
Pela primeira vez tocadas
Revisitadas em sonhos esquecidos
Não fora sentir que já lá estive
Não fora sentir domínio
Desses pastos de torrentes de lava
Já não me enlouquecem assim.
Deixo-me seduzir
Por cada mentira
Solta por incrédulos lábios
Lambidos por chamas
Deste inferno sem ti
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