Nuvens de aço
Cobrem o azul
Num casulo perfeito
Um céu artificial
Desprovido de cores
Serve como tecto para almas distraídas
Entranha-se subtil apatia
Folhas esmorecidas
Cedem à gravidade
Aliciadas para baixo
Como anjos caídos
Apenas pedaços de lenha gigantes
Erguendo-se da terra
Permanecem sem vacilar
Antigos como os deuses perpétuos
Assistem ás quedas e ao renascer de todas as temporadas
"Apenas pedaços de lenha gigantes
ReplyDeleteErguendo-se da terra
Permanecem sem vacilar
Antigos como os deuses perpétuos
Assistem ás quedas e ao renascer de todas as temporadas"
As palavras são uma coisa extraordinária. Com uma série de linhas conseguiste criar na minha mente a imagem de uma árvore, sem sequer mencionares a palavra "árvore"
incrivel!
ReplyDeleteadorei seu poema