Baniu almas encarnecidas para confins do reino ardente
Trasladadas por anjos necrofagos no seu bico inexorável
Inertes eram as pessoas, mas não o que caiu dos céus
Depressa todos se esqueceram daquele Inverno
Pois já não havia ninguém para se lembrar
Daí em diante o mundo era apenas uma fotografia sépia
Amaldiçoada a ser esquecida pelo tempo
Jamais habitada pelos ventos da mudança
Triunfava a decadência no seu auge
Um silêncio ensurdecedor
Para qualquer humanidade que restava
Depressa engolida pelo animal residente
Outrora adormecido pelos luxos do quotidiano
Triunfava a decadência no seu auge
Um silêncio ensurdecedor
Para qualquer humanidade que restava
Depressa engolida pelo animal residente
Outrora adormecido pelos luxos do quotidiano
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